sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ORAÇÃO DO PROFESSOR


Mesmo que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se me faltar o amor, sou como um sino que tange.

Mesmo que eu deslumbre todos os alunos e lhes fale maravilhas sobre todos os temas,
se me faltar o amor para lhes chegar ao coração, com mensagem de verdade e vida,
sou como um disco a repetir palavras alheias, sem compromisso social.

Mesmo que eu consuma a saúde em anos de trabalhos no magistério, se não tiver amor, isto de nada me adianta, pois estou longe de meus alunos e lhes dou tudo que tenho,
exceto entregar-me a mim mesmo.

O amor é paciente e respeita o ritmo de crescimento de cada aluno.
O amor é serviçal e se entrega sem reservas.
O amor não é invejoso e reconhece, com alegria, todo o bom que existe no outro.

O amor não envaidece, porque dá com a simplicidade de irmão e com a simplicidade do povo.
O amor não busca os próprios interesses, pois quer o bem e o crescimento do outro,
a ponto de se esquecer de si mesmo.

O amor não se irrita, nem perde o controle e a paz diante dos defeitos do aluno;
corrige-o para seu bem e não para desafogar a própria impaciência.
O amor tudo desculpa, porque conhece e compreende o coração do homem.
O amor jamais cessará.

A docência é apenas uma tarefa no caminho.
Quando chegarmos à meta, não haverá sábios nem ignorantes, pois seremos todos irmãos.

E de tudo que houvermos semeado, só permanecerá o AMOR.

De: Eudália Moreira de Sampaio
Moraújo - CE

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