E contemplei então, um ramo com muitas folhas.
E uma vasta expansão do céu, com muitas nuvens.
Esqueci a folha verde solitária e aquele pequeno espaço da imensidão azul.
Jurava que não existia a árvore, nem o céu imenso.
Para mim, era aquela a verdade.
Cansado da prisão, da estreita cela, revoltei-me contra minha janela.
Com os dedos a sangrar, arranquei tijolo após tijolo.
E contemplei então, a árvore inteira, seu tronco majestoso,
Seus ramos numerosos, suas miríades de folhas, e uma imensa parte do céu.
Jurava que não existia outra árvore, nem outra parte do céu.
Era aquela a verdade.
Aquela prisão já não me retém.
Saí a voar através da janela.
Ó amigo, agora contemplo todas as árvores e a vastidão do infinito.
E embora eu viva em cada folha e em cada nesga do vasto céu azul,
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