Ao ler um poema de 1938
uma coisa tão pequena
passageira
tão desimportante
registrada um dia
há tanto tempopor alguém já esquecido
que se perdeu no tempo
como pode de repente
rebentar no peito
de um leitor atento
essa dor latente
velho livro
que abre asas
para o sonho recorrente
recém desarquivado
revoando em nova mente
em novo tempo
eterno instante
o sentimento do escritor
revive no leitor
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