sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TÔ DE MOLHO...

Meu nervo ciático, sempre tão educado, resolveu protestar e... me derrubou!

Não fiz nada pra ele, sempre o tratei bem, como amigo e agora... sou maltratada, judiada, derrubada por quem pensei ser meu companheiro de tanto tempo.

Já bati um papo, prometi que, se fiz alguma coisa contra ele que vou me regenerar e, estou à espera de seu perdão... e, é claro, de receber dele só carinho, e não esses beliscões dos últimos dias.

É isso... Só dei uma passadinha e vou voltar para o "molho" na cama... Mas, já enjoei...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Dia de faxina... De faxina??

Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!

Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis !

Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar- todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!

E agora, se alguém aparecer de repente?

Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...

.... as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei  fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA .... APROVEITE-A!!!

Tire o pó... se precisar...
mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas? Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR!

Tire o pó... se precisar...
mas você não terá muito tempo livre...
para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas,
ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!

Tire o pó... se precisar...
mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente....

- Pense bem, este dia não voltará jamais !!

Tire o pó... se precisar....
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...

E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

BOLO DE FRUTAS PARA O NATAL




INGREDIENTES

Recheio:
½ xícara (chá) de damasco picado
½ xícara (chá) de castanha do Pará picada grosseiramente
½ xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
½ xícara (chá) de frutas cristalizadas
½ xícara (chá) de uva passa clara
½ xícara (chá) de uva passa escura
½ xícara (chá) de ameixa picada
½ xícara (chá) de figo seco picado
2 colheres (sopa) de farinha de trigo

Massa:
1 ½ xícara (chá) de açúcar
4 ovos
1 xícara (chá) de manteiga (temperatura ambiente)
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sobremesa) de essência de amêndoas
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

PREPARO:
Em uma tigela, misture o damasco, a castanha do Pará, as nozes, as frutas cristalizadas, a uva passa clara, a uva passa escura, a ameixa e o figo seco. Por fim, acrescente a farinha de trigo e misture bem. Reserve.

Bata na batedeira ou misture bem numa tigela o açúcar, os ovos e a manteiga até que obtenha um creme homogêneo e claro. Junte e misture o leite, a essência, a farinha de trigo e, por fim, o fermento em pó. Acrescente a mistura de fruta, misture e coloque em uma fôrma untada e forrada com papel manteiga. Por cima, decore com nozes e castanhas. Leve para assar no forno médio (180 ºC) preaquecido por 45 minutos.

Rendimento: 8 a 10 porções

domingo, 6 de dezembro de 2009

O ANJO

Um homem estava sentado num banco de praça. Seus olhos completamente ilhados em lágrimas. Sentia já o coração bater fraco, porque suas esperanças eram poucas.

Perdera sua fé, sua razão e seus sentidos. Pensava somente no fracasso. Nada nos últimos tempos tinha dado certo em sua vida. Tentara em vão várias coisas e não conseguira.

Agora se abatia com essa sensação de fracasso. Pensava em sua família, em seus amigos, em seu emprego, e principalmente pensava na mulher que amava, que não o amava. De todos os sonhos possíveis que pudesse ter, este era certamente o impossível.

Pensou sua vida desde que se conhecera por gente até aquele momento. Pensou na sua trajetória e onde havia cismado de parar. Era agora o arquétipo do errante, o homem sem trajetória certa. Alguém que estava alí e não entendia o sentido.

Por mais que pensasse e refletisse, sua sensação de não ter respostas era maior. Quanto mais pensava, mais sua alma se espremia e ficava menor.

Tentara em vão a vida inteira seguir uma trilha certa, mas o mundo lhe dava reviravoltas e insistia em testar sua persistência e sua força. Só que agora estava cansado e não queria mais lutar. Entregou-se completamente e abaixou sua cabeça.

Pediu apenas que um anjo aparecesse e o levasse dalí. Calou-se num silêncio mortal.

Uma eternidade passou pela sua cabeça até que deu conta de si, ao sentir a mão de um menino de rua que lhe puxava pela camisa, pedindo uns trocados.

Olhou para aquele menino sujo, pobre e maltrapilho, e sentiu asco. Logo naquele momento um menino de rua pedindo uns trocados! Tinha coisas mais importantes para pensar! Tinha coisas mais importantes no mundo que isso!

Sua vida estava se consumindo e ele só queria um anjo que o salvasse.

Empurrou o menino e pediu que fosse embora. Não tinha trocado, nem tempo para dar atenção a ele. Fez de conta que o menino não estava alí e abaixou sua cabeça novamente, à espera de seu anjo salvador...

Fechou seus olhos e sua visão.

E não viu que o menino o abençoou e bateu asas rumo ao céu...

Anjos estão à nossa volta, e assumem várias formas, mas, que pena, ainda não aprendemos a vê-los...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

TEMPO DE SER FELIZ



Há coisas que nada como o tempo para resolver. Não, ele não resolve, claro, mas deixa essa impressão de que o tamanho das coisas é bem menor visto de longe. Enormes problemas hoje podem assim ser vistos de maneira diferente amanhã ou depois. Eles não são, provavelmente, menores, mas o primeiro susto já passou e podemos ser mais objetivos.

Quando estamos por demais envolvidos por nossas emoções, nosso racional se perde. Só mesmo as águas calmas depois da tempestade podem nos mostrar o quanto somos resistentes.

Mas... como nem tudo na vida é branco e nem tudo é preto, o tempo, de aliado pode passar a ser um inimigo. E se a vida fosse menos complexa teríamos mais habilidade para saber onde encontrar a diferença, a sutil diferença entre o que se deve deixar passar e o que se deve apegar.

Se algumas situações se acalmam com o passar do tempo, outras apenas se acomodam e nos dão a ilusão de que o tempo apenas está curando.

Infelicidades e insatisfações do coração não se resolvem e não se tornam menores com o tempo, elas apenas se instalam e criam raízes. Acreditamos assim com a força da nossa alma que um dia ao acordar algo terá mudado, que o amor perdido terá voltado, que a vida terá o mesmo sabor que antes ou que terá, melhor ainda, o gostinho do melhor dos nossos sonhos.

Engano!... Certas coisas precisam do toque das nossas mãos, precisam da nossa vontade e força, da nossa disposição e da nossa fé. O tempo de amanhã será o mesmo se agimos ou não, mas nós não seremos os mesmos.

Precisamos aprender a dizer "não" ao que não nos convém, ao que não nos satisfaz, ao que nos mata silenciosamente. Precisamos abrir-nos à vida e viver de maneira que amanhã olhando para trás não tenhamos tantos arrependimentos, apenas esse sentimento de auto-satisfação, esse sentir de que o tempo passou sim, mas não passou sozinho, pois tivemos a sabedoria de caminhar de mãos dadas com ele, tal qual à noiva cheia de sonhos, prometida à felicidade.

Letícia Thompson

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A estrela que chegou...

No programa "Ídolos" um rapaz se destaca: Diego Moraes...
Se não o conhecem, vejam o vídeo...
Ele é maravilhoso!!!


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

NATAL - Fernando Pessoa


O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.

E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.

A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.