quinta-feira, 15 de abril de 2010

LAR MENSAGEIROS DA LUZ

Abaixo estão algumas fotos do LAR MENSAGEIROS DA LUZ, entidade espírita que cuida de de pessoas que necessitam de ajuda. Ninguém pergunta se são espíritas, evangélicos ou católicos, apenas oferecem e dão carinho, apoio, remédios e sobretudo muito amor.

Jesus, nosso mestre, disse "Amai ao próximo", mas parece que aqueles moços ainda não entenderam essa mensagem...

E, os espíritos ditaram que "Fora da caridade não há salvação". E, a caridade verdadeira não pergunta, não questiona quem você é, qual sua religião, se tem ou não fé...

Que pena, moços do Santos, vocês aprenderiam MUITO se tivessem entrado naquele local... Imagino que a vida de vocês seria bem melhor do que apenas a alegria de 1, 2, e tantos gols.

Esse gol... vocês não fizeram... e era mais fácil que a cobrança de um pênalti.

Ah, uma informação: nem de rituais não precisariam ter medo: a Doutrina Espírita NÃO TEM rituais...

Que as pessoas cuidadas pelo LAR sejam sempre abençoadas, e também aqueles que a elas dão tanto amor e dedicação.

É isso...


quarta-feira, 14 de abril de 2010

ONTEM FOI O "DIA DO BEIJO"...


Beijo é maravilhoso porque você interage com o corpo do outro sem deixar vestígios, é um mergulho no escuro, uma viagem sem volta.
Beijo é uma maneira de compartilhar intimidades, de sentir o sabor de quem se gosta, de dizer mil coisas em silêncio.
Beijo é gostoso porque não cansa, não engravida, não transmite o HIV.
Beijo é prático porque não precisa tirar a roupa, não precisa sair da festa, não precisa ligar no dia seguinte.

E sem essa de que beijo é insalubre porque troca-se até 9 miligramas de água, 0,7 grama de albumia, 0,18 de substâncias orgânicas, 0,711 miligrama de matérias gordurosas e 0,45 miligrama de sais, sem contar os vírus e as bactérias.

Quem está preocupado com isso? Insalubre é não amar.


(Martha Medeiros)

domingo, 11 de abril de 2010

REENCONTROS

Existem muitas ocasiões nas quais temos felizes reencontros, e um deles é casamento.

Num casamento de pessoa da família reencontramos tios, tias que não vemos há tempos, primos, amigos de colégio, de praia, de viagens. É sempre um dia, uma noite feliz, quando fatos do passado chegam sem pedir licença e são revividos como se vividos ontem... E, que delícia!!!

Ontem fui ao casamento de uma sobrinha, que também é minha afilhada. Foi em Campinas, ela estava linda, feliz e cheia de sonhos, planos, como toda noiva. O noivo também todo orgulhoso ao lado de sua mulher, celebrando com as famílias, amigos, que dançavam, zuavam, se divertiam.


E, já que a semana está começando, vou levar comigo a leveza, a alegria dessa festa e dos felizes reencontros.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O AMOR MADURO

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.

Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e espírito.

Carne intensa, alegre, criança, redescobrimento das melhores dimensões pessoais e alma refeita, abastecida de todas as proteções necessárias, um enorme empório de afinidades acima e além de meras concordâncias intelectuais.

Os problemas daí derivados são os problemas da felicidade. Problemas, sim, alguns graves.
Mas estalantes de um sentimento bom.

Na infelicidade estão a agressão, o desamor, o não conseguir, a rejeição, a dor, o cansaço,
a troca com perda, a obrigação, o tédio, o desencontro, o insulto, o ciúme machucante, as futricas de família, as peles se eriçando e os toques que dão susto.

Os problemas da infelicidade não devem ser trazidos para a trama do amor maduro.

O amor maduro é sólido e definido. Mas estranhamente se recolhe quando invadido pelos problemas da infelicidade que fazem a glória do amor imaturo. Acaba acabando.

O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim.
Porém não faz do temor argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar. É o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme, controle ou agressividade.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes.

Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.

O amor maduro não precisa de armaduras, coices, cargos iluminuras, enfeites, papel de presente, flâmulas, hinos, discursos ou medalhas: vive de uma percepção tranqüila da essência do outro. Deixa escapar a carência sem que pareça paupérrima. Demonstra a necessidade sem que pareça voraz. Define uma dependência sem que se manifeste humilhante.

O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ela transformada em paraíso.

É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.

É o sol de outono: nítido mas doce. Luminoso, sem ofuscar. Suave mas definido. Discreto mas certo. Um sol, que aquece até queimar.

(Arthur da Távola)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PODEMOS AVALIAR???

Será que nós, que ficamos vendo o que acontece no Rio de Janeiro só pela televisão, temos mesmo a noção de tudo? Imagino que não temos a menor ideia.

Perder o pouco que se tem, ver a casa vir abaixo, assistir ao desaparecimento de pessoas queridas, amigos...

Diz-se que as pessoas não deveriam morar nesses locais, mas, se tivessem possibilidade de viver em lugares seguros, será que não se mudariam? Claro que sim.

É muito fácil teorizar, julgar mas, colocar em ação projetos viáveis para evitar tragédias, ah, isso é que o que não acontece... Só se pensa em fazer algo quando uma tragédia acontece, quando deveria ser pensado antes, como forma de prevenção...

É lógico que somos também culpados por muitos danos, jogando lixo por todo canto, por anos e anos sem a menor responsabilidade. E, o resultado vem depois... chegou agora... chegará amanhã, depois e depois...

Culpar o nervosismo de Deus, o destempero de São Pedro é uma infantilidade, uma brincadeira (sem gosto) que não leva a nada.

Que passem a existir ações verdadeiras para evitar que isso volte a acontecer, e, enquanto isso... vamos rezar...

É isso.

terça-feira, 6 de abril de 2010

UM POUCO DE DRUMMOND

Mãos Dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

QUE FEIO!!!

Jogadores do Santos foram até um local, em Santos, para levar ovos de Páscoa para crianças carentes com problemas de lesão cerebral. Mas, alguns deles se recusaram a entrar na casa, nem sairam do ônibus...

Motivo: ficaram sabendo que se tratava de uma casa dirigida por espíritas.

Fico admirada com essa atitude, que é tão diversa de tudo o que Jesus pregou.

É uma pena que haja esse tipo de preconceito, já que um trabalho mais bonito poderia ser feito se isso não existisse. A ajuda àqueles que dela necessitam independe de religião, mas sim precisa de afeto, carinho e amor.

Minha sugestão a esses jogadores: que saibam, pelo menos um pouco, da vida de Chico Xavier. O filme começa hoje nos cinemas...

E, que entendam melhor a mensagem de Jesus, é o essencial para quem se diz cristão. Certamente entenderão melhor o que é fazer caridade.

É isso...